Alexandre Dumas, pai: O escritor francês consagrado como Alexandre Dumas nasceu no dia 24 de julho de 1802, em Villers-Cotterêts, no território de Aisne, com o nome de Dumas Davy de la Pailleterie. Ele era neto do marquês Antoine-Alexandre Davy de la Pailleterie e de uma negra, não se sabe bem se escrava ou já liberta, e filho do famoso General Alexandre Davy de la Pailleterie Dumas, membro das forças napoleônicas.
Torna-se conhecido pelos seus livros de capa-e-espada, estilo nascido em solo espanhol no século XVII, inspirado nos romances utópicos e nas desilusões amorosas. Órfão de pai, segue para Paris, cidade na qual passa a criar peças teatrais e a publicar artigos em jornais locais. Com Henrique III e sua Corte, apresentada pela Comédie Française, em 1829, atinge grande êxito junto ao público. Um ano depois leva aos palcos a sua segunda obra dramatúrgica, Christine, que foi também um sucesso. Seguindo por esse caminho o autor obtém liberdade financeira suficiente para se dedicar integralmente à literatura.
Á medida que a situação política francesa vai se acalmando, com a erradicação da censura, e a crescente industrialização do país impulsionando o desenvolvimento econômico, a carreira literária de Alexandre Dumas é largamente gratificada. Ele passa a dedicar-se à publicação de romances e encontra na imprensa um caminho alternativo para cobrir seus gastos excessivos e sua vida excêntrica. Como nesta época, em 1838, tornava-se um hábito a mídia lançar novelas escritas em série, Alexandre converte uma de suas criações para teatro na sua primeira série, batizada de O Capitão Paulo.
Alexandre Dumas morreu no dia 5 de dezembro de 1870, na cidade de Puys. Foi sepultado no mesmo lugar em que nasceu, no cemitério de Villers-Cotterêts. Em 2002 ele foi reconhecido postumamente pelo governo francês, sob o governo de Jacques Chirac. Seu corpo foi exumado e homenageado numa cerimônia transmitida pela TV, conduzido por um cortejo até o Panteão de Paris.